
Cricket Taylor – na foto com este articulista – nasceu no Mississipi e desde pequena a menina ouviu canções de bluesman como Muddy Waters, ou seja, o blues esta na sua formação. Mudando-se para o Texas, as guitarras ritmadas começaram a fazer parte de sua educação musical, forjando seu estilo musical.
Taylor começa a aparecer na cena blueseira ao ganhar o Prêmio Best Blues Banda, já no seu primeiro ano de atuação nos palcos. A partir daí, seu estilo de mulher fatal foi conquistando fãs que logo descobriram seu vozeirão próprio das grandes cantoras de blues. No seu currículo tem apresentações ao lado de grandes nomes como B.B. King, Etta James, Steve Ray Vaughan e também o roqueiro Jerry Lee Lewis. Suas letras falam de amores perdidos, bem ao estilo da ‘femme fatale’ que incorpora no palco.
Cricket veio a Porto Alegre com apresentação no Átrio do Santander Cultura no dia 03 de abril de 2011, acompanhada do guitarrista carioca Big Gilson, que tem trazido ao Brasil uma série de bluesman. Vestindo um vestido vermelho, Cricket já mostra sua primeira característica: mulher fatal. Mas quando solta a voz, vemos que mais que a sensualidade no palco, ela sabe cantar, e muito bem, além de tocar guitarra com a tradicional pegada texana. Pela metade do show, começa a puxar blues mais ‘guitarrero’ com a clássica “Rock Me Baby”, consagrada na voz de B.B. King. Logo em seguida, ganha o público definitivamente com “You Don’t Have To Go”, de Jimmy Reed.
Texto: Denilson Rosa dos Reis
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